quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alberto Helder: Arbitragem Brasileira em Alta

DIRETO DE PORTUGAL

Alberto Helder foi formador de um vasto número de árbitros lisboetas
02/AGO/2011


Pois é verdade que, recentemente, assim aconteceu e logo a nível internacional! Estar presente em três finais de competições de grande nível, é obra que não pode ser olvidada.
No mês de Junho, no dia 26 (domingo), LEANDRO PEDRO VUADEN (n. 29.06.1975), do Rio Grande do Sul, Árbitro FIFA desde 2009, esteve no Estádio Monumental de Lima, Peru, com 80.093 lugares, a dirigir o jogo final da Copa dos Libertadores, sub-20, dirimida entre as equipas do Club Universitário de Deportes (Peru) e Club Atlético Boca Juniors (Argentina), pendendo a vitória para o anfitrião, obtida através de pontapés a partir da marca de grande penalidade (4-2), já que o resultado final era de 1-1.
Na segunda final, a correspondente aos V Jogos Mundiais Militares, realizou-se no dia 23 de Julho de 2011, no Estádio Olímpico João Havelange (Rio de Janeiro), com capacidade de 46.931 lugares sentados, entre a Argélia e o Egipto (1-0), sob a direcção de MARCELO DE LIMA HENRIQUE (n. 26.08.1971), Árbitro FIFA desde 2008, tendo como auxiliares os Assistentes DIBERT PEDROSA MOISÉS (n. 03.06.1971), FIFA desde 2008, e RODRIGO PEREIRA JÓIA (n. 29.03.1980), FIFA desde 2011, todos do Rio de Janeiro. O 4º Árbitro foi desempenhado pelo surinamês Antonius Waldo Pinas (n. 12.01.1971), FIFA desde 2004.
Por último, a tão apetecida presença na partida derradeira da Copa América, a competição entre selecções nacionais mais antiga e credenciada do planeta, coube, por decisão do Comité de Arbitragem da CONMEBOL, a SÁLVIO SPÍNOLA FAGUNDES FILHO (n. 14.09.1968), de São Paulo, Árbitro FIFA desde 2005.
No dia 24 de Julho de 2011 (domingo), o Estádio Monumental António Vespucio Liberti, Buenos Aires (Argentina), com capacidade para 66.449 espectadores, recebeu as selecções do Uruguai e do Paraguai, que se defrontaram pela primeira vez numa final, jogo ganho pelos primeiros por 3-0.
Teve a auxiliá-lo o Assistente MÁRCIO EUSTÁQUIO SOUZA SANTIAGO (n. 07.03.1972), de Minas Gerais, FIFA desde 2009. Os restantes colegas de equipa foram os chilenos FRANCISCO ALEJANDRO MONDRIA CARVAJAL (n. 22.07.1972), FIFA desde 2008, e ENRIQUE ROBERTO OSSES ZENCOVICH (26.05.1974), FIFA desde 2005.
Ora bem, daqui se pode analisar a qualidade e a consideração que daí advém dos Árbitros brasileiros dados suficientes para brilharem em qualquer competição aquém e além fronteiras.
Contudo, aqui se realça o trabalho que a Comissão de Arbitragem da CBF-Confederação Brasileira de Futebol que não tem poupado esforços para que os seus filiados estejam continuamente em “forma”, com a realização de provas físicas, escritas e demais preparos, os quais têm que demonstrar estarem aptos para a função, altamente exigente em termos físicos e psicológicos, para além da necessária concentração que rondará ininterruptamente os patamares mais elevados, já que, nas inúmeras partidas a que são chamados a dirigir, os dirigentes, jogadores e torcedores querem incessantemente o melhor Árbitro para os seus jogos! Corresponder às expectativas é o objectivo principal.
Aqui expresso os parabéns a toda uma vasta equipa, especialmente àqueles que têm proporcionado condições para se atingirem estes êxitos, mas, muito especialmente aos actores principais do sector, do mais credenciado ao mais jovem na classe, com uma certeza: que se preparem com afinco, esmero e dedicação, aliás como têm sempre feito, pois mais sucessos estão chegando e as oportunidades não são para desperdiçar.
Finalmente: não basta saber que o Brasil é o único país no mundo do futebol que, num total de 208, tem o máximo de agentes registados na FIFA (40), nas três variantes: futebol, futsal e futebol de praia. Há que sentir, com estas nomeações (e actuações positivas), estar a provar o seu real e inequívoco valor, destacando a categoria, a aptidão, o carácter e a postura, atributos necessários a garantir um final feliz em qualquer competição de alto nível.
Aquele abraço do
Alberto Helder.


Nota do Editor: Alberto Helder Henrique dos Santos foi árbitro de futebol e de futsal em Portugal na década de 70. Como dirigente, atuou como formador e observador da Federação Portuguesa de Futebol e como chefe de serviços na APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol). Hoje, desempenha o cargo de membro do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa (criada em 23/9/1910)

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